“Caixa de segurança” vai voltar a ser usada na Luz

A “caixa de segurança” da Luz vai ser usada sexta-feira no clássico de futebol Benfica-FC Porto “como sempre tem sido desde que foi inaugurada”, defendem os “encarnados”, perante o silêncio “azul e branco”.

Segundo fonte do clube da Luz, contactada pela Agência Lusa, “a caixa de segurança nunca deixou de ser usada”, mesmo naqueles jogos em que o adversário “fez deslocar um número reduzido de adeptos”, visto que o objetivo da rede é “evitar que sejam lançados objetos para as bancadas situadas em planos inferiores, onde se encontram adeptos do Benfica”.

“O que acontece é que a rede tem sido usada consoante os setores ocupados pelos adeptos do clube visitante, com exceção daqueles que tinham sido danificados no jogo com o Sporting e que estavam em recuperação”, disse a mesma fonte, lembrando que a rede pode ser utilizada para “quinhentos, setecentos ou três mil e tal adeptos”.

Em relação ao clássico de sexta-feira, da 21ª jornada da Liga, a “caixa de segurança”, composta por duas redes laterais e uma frontal, está preparada para “receber os 3.600 bilhetes pedidos pelo FC Porto para os seus adeptos”, que correspondem a cerca de cinco por cento da capacidade total do estádio.

Ainda de acordo com mesma fonte, “os regulamentos obrigam o clube visitado a disponibilizar cinco por cento da lotação do estádio”, pelo que são esperados na Luz mais de três mil adeptos portistas.

Contactado pela Agência Lusa sobre a “caixa de segurança”, o FC Porto declinou qualquer comentário, remetendo-se ao silêncio.

Seleções desgastam o “clássico” mas não muito

Os compromissos das seleções ameaçaram a condição física dos futebolistas de Benfica e FC Porto, para o “clássico” de sexta-feira, mas, na maioria dos casos, as viagens terão provocado maior desgaste do que o tempo de utilização.

Sete benfiquistas, excluindo três sub-21 fora das contas de Jorge Jesus, e oito portistas foram chamados a representar várias seleções, mas, dos 15, cinco nem entraram e apenas quatro jogaram mais do que meia parte: ao todo, os “dragões” cumpriram 298 minutos e as “águias” 201.

De todos, o mais “sacrificado” foi o extremo portista James Rodriguez, que jogou 80 minutos na última madrugada, nos Estados Unidos (Miami, Florida), na vitória (2-0) face ao México, sendo o único que saiu do continente europeu.

Por seu lado, só o central benfiquista Garay cumpriu 90 minutos, na vitória da Argentina sobre a Suíça, em Berna, por 3-1, com três golos de Lionel Messi.

Os rivais belgas Witsel, previsível titular no Benfica, e Defour, provavelmente suplente no FC Porto, foram, por seu lado, titulares no empate 1-1 na Grécia, com o benfiquista a disputar 58 minutos e o portista 82.

Destaque ainda para os 45 minutos cumpridos por três jogadores, o benfiquista Maxi Pereira, no empate do Uruguai — sem o portista Cristian Rodrigues – na Roménia (1-1), e os portistas João Moutinho, no “nulo” de Portugal na Polónia, e Marc Janko, que marcou o primeiro golo da Áustria no triunfo sobre a Finlândia (3-1), em Klagenfurt

Benfica recebe Real Madrid na Eusebio Cup

Clube de Mourinho e Ronaldo será o adversário

O Benfica convidou o Real Madrid para participar na Eusebio Cup, que se realizará no próximo dia 27 de Julho. O clube merengue não hesitou e vai marcar presença.

Esta, refira-se, será a quinta edição deste já conceituado troféu, que anteriormente contou com as presenças de Inter de Milão, Milan, Tottenham e o Arsenal no ano passado.

Em Julho estrelas como Cristiano Ronaldo estarão no palco da Luz que voltará também a ver jogadores como Fábio Coentrão e Di Maria, que abandonaram o Benfica para jogar pelos merengues de José Mourinho.

Agora, sobre o Benfica: Jorge Jesus não vê diferença entre Kléber e Janko

Jorge Jesus não vê diferença entre Kléber e Janko

Técnico encarnado reconhece a influência de Lucho no FC Porto, mas avisa que o clássico “não decide nada” nas contas do título.

Jorge Jesus reforçou aquela que tem sido uma opinião dominante nos últimos dias: o clássico entre Benfica e FC Porto (sexta feira, 20:15) é importante, mas não decisivo.

“As duas equipas estão com 49 pontos, muito juntinhas no primeiro lugar e estes clássicos tornam-se ainda mais emotivos porque são as equipas que disputam mais vezes o objetivo da conquista do título. O que importa é que temos três equipas a disputar o campeonato e isso dá mais qualidade à prova”, frisou o técnico dos encarnados, na conferência de imprensa de antevisão à partida.

O facto do Benfica ter desperdiçado uma vantagem de cinco pontos em apenas duas jornadas não retira a confiança a Jesus, que garante que as águias vão jogar para ganhar. “Posso garantir que se ainda tivéssemos a vantagem de cinco pontos a nossa estratégia seria igual porque jogamos sempre para ganhar. O facto de estarmos empatados não muda a nossa forma de preparar o jogo durante a semana”, sublinhou.

Jorge Jesus reconhece que o FC Porto melhorou após o regresso de Lucho González ao Dragão, mas não diz o mesmo sobre Janko, um dos jogadores que menos simpatia reúne entre os adeptos do clube rival. “O Lucho é um jogador que, do ponto de vista técnico-tático, melhorou a equipa do FC Porto, assim como ao nível de afirmação e presença no balneári. O Janko é um jogador de referência, que já defrontámos esta época quando ele estava no Twente, mas penso que o Kléber também é um bom jogador e não vejo grande diferença”, avaliou.

“O que é significativo para mim e para os jogadores é que o Benfica está numa posição e com uma pontuação em que pode discutir o título. Foi com esse objetivo que iniciámos o campeonato e a dez jornadas do fim, felizmente, mantemos esse objetivo, para o qual trabalhamos todos os dias. Mas ainda ficam a faltar nove jogos para o campeonato acabar, ainda há muita coisa para se perder e para se ganhar, por isso nada fica decidido neste jogo”, concluiu,

Capitão da seleção portuguesa apela ao mesmo espírito demonstrado no Euro 2004. Paulo Bento pede aos adeptos portugueses que cantem pela seleção.

Paulo Bento: “Acima de tudo estou satisfeito pela forma como os jogadores encararam a partida, para ver outros jogadores e para recolher informação para fazer as escolhas. Quando vamos aos estádios o futebol é alegria, os cânticos servem para estravazar essa alegria e motivar quem está dentro, na seleção não se nota tanto isso. Seria benéfico criar algo que funcione como carinho e motivação para os jogadores.Espero que no Euro 2012 o país cante pela seleção e que os jogadores o sintam.”

Cristiano Ronaldo: Temos de ter sempre ambição, não só na seleção como na vida, de querer ser os melhores. Vamos para o Euro com ambição de ganhar, temos de ir passo a passo, vamos ter uma fase de grupos difícil e depois daí tudo é possível. Nada é impossível, mas temos de ter o pensamento de ganhar, a tarefa é possível, há que ter humildade, pés assentes na terra, porque vai ser extremamente difícil. Aquilo que espero é que as pessoas possam vir ao estádio apoiar a Seleção, ter as bandeiras nas casas como em 2004 e de ouvir cânticos para a Seleção, porque isso faz a diferença para os jogadores e só se nota nos clubes. Era uma maneira saudável e positiva de ajudar.”

Rui Patrício: “Titular no Europeu? Não funciona assim, o mais importante é a equipa evoluir e trabalhar para fazer um excelente Europeu. Vamos ter muito tempo pra trabalhar em Maio e vamos estar melhor. O mais importante para mim é continuar a trabalhar, temos três excelentes guarda-redes, Beto e Eduardo, que dão total confiança ao selecionador e eu também tento fazer o meu melhor para ajudar.”

João Pereira: “Titular no Euro? Vamos com calma, ainda faltam dois ou três meses, tenho de continuar a trabalhar como trabalhei até hoje para continuar a merecer a confiança do treinador. (…) O Sporting está a melhorar, como têm visto: temos três vitórias e um empate, temos de continuar nesta senda vitoriosa. Que resultado mais desejo para o clássico? Um empate.”

Nélson Oliveira: “Senti um orgulho muito grande, realizei um sonho de miúdo, estou muito feliz. Não é muito diferente dos sub 21, já tenho um passado nas seleções jovens bastante longo. Claro que a emoção é outra, estou muito feliz e espero poder repetir.”

Olá, mundo!

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Agora vou falar – vos sobre o empate de Portugal com a Polónia.

Depois de uma primeira parte de bom nível, com Nani em destaque, Portugal terminou a segunda parte a sofrer com a pressão polaca e acabou por ser Rui Patrício a segurar o empate.

A seleção portuguesa não foi além de um nulo em Varsóvia, esta quarta feira, frente à Polónia, em jogo de preparação para a fase final do Euro 2012, que será organizado por Polónia e Ucrânia.

Na inauguração do novo Estádio Nacional, construído para servir de palco inaugural para o Europeu, os pupilos de Paulo Bento protagonizaram uma primeira parte de grande nível, com João Pereira, João Moutinho e Nani em particular destaque, enquanto Cristiano Ronaldo – muito assobiado pelos cerca de 50 mil adeptos polacos – esteve em noite ‘não’. Portugal foi superior à congénere polaca durante praticamente todo o primeiro tempo, mas o guarda redes Szczesny esteve intransponível e evitou o golo português em quarto ocasiões.

Hugo Almeida, de regresso à titularidade após sete jogos consecutivos na sombra de Postiga, acabou por ser “vítima” de Nani e Cristiano Ronaldo em dois lances: os extremos portugueses podiam ter assistido o ponta de lança, que só teria de encostar para golo, mas assumiram os remates e atiraram ao lado. Nota, ainda, para a lesão de Fábio Coentrão, aos 20 minutos, substituído por Nélson, de regresso à seleção.

A fechar a primeira parte, no entanto, uma falha de entendimento entre Nélson e Bruno Alves poderia ter resultado no golo polaco, mas Jelen, isolado e frente a Rui Patrício, atirou ao lado. Paulo Bento substituiu João Moutinho ao intervalo, possivelmente a pensar no clássico entre Benfica e FC Porto, e a seleção portuguesa partiu para uma segunda parte de baixo nível, longe do bom futebol exibido no primeiro tempo.

Rui Patrício acabou por ser o melhor jogador da seleção portuguesa na segunda parte, ao efetuar quatro defesas que evitaram que a Polónia se adiantasse no marcador. Portugal raramente conseguiu incomodar Szczesny no segundo tempo e acabou por fazer apenas um remate à baliza, através de um pontapé livre do desinspirado Ronaldo. Nota, ainda, para a estreia de Nélson Oliveira, que jogou nos últimos 10 minutos, que foram de inteiro domínio polaco.